Plan / Canadá – www.plan.ca
Em meados dos anos 80, Etmanski começou a ouvir questionamentos e pensar a respeito dos destinos das crianças com deficiência depois da morte dos pais. Muitos países garantem os Direitos Humanos a essa população mas isso, para o canadense, era pouco. Era insuficiente. Ele gostaria que esses grupos tivessem uma vida significativa, interessante e não solitária.
O que faz a Plan
A missão da PLAN é ajudar famílias a assegurar o futuro de seus parentes com deficiências e promover sua saúde e bem-estar mental. Para a PLAN, todos devem ter uma boa vida, o que quer dizer, amigos e família que os ame, um espaço próprio para habitar, segurança financeira, participação em decisões e habilidade de contribuir para a sociedade. No cerne de seu trabalho está a construção de redes de afeto entre os indivíduos portadores de necessidades especiais, a contribuição social dessas pessoas que resulta em cidadania, a autossuficiência financeira e o comprometimento total da família no programa.
O que Al Etmanski diz em Quem se Importa
“O crescimento do ‘setor cidadão’ é uma nova esperança para a sociedade, para a humanidade, para o mundo. Mas só se ele não se isolar em si mesmo. O ponto crítico para o crescimento dos fazedores de mudança e do ‘setor cidadão’ é o seu consequente engajamento com outros setores da sociedade”.
“Mudanças não funcionam quando isoladas do governo ou quando isoladas do mundo corporativo. Então há esperança no mundo se criarmos uma geração de transformadores que vêem o que há de bom em todos os lugares da sociedade, que investem nisso, que ordenam e que mobilizam isso como uma força de mudança, não interessa em que setor esteja”.
“Se você quer passar a fazer mudanças pesadas, você deve abrir mão de qualquer direito autoral sobre a sua ideia, porque o objetivo de fazer mudanças é embutir suas ideias nas estruturas nos sistemas”.
”Nós encontramos milhares e milhares de pessoas com deficiência e cada uma dessas pessoas quer contribuir para a sociedade. Elas querem ser necessárias. Elas querem sentir que são contribuidoras. E eu diria ainda mais enfaticamente, cada uma delas tem uma contribuição a dar”.
“Não é preciso muito para inspirar uma pessoa jovem. Não é preciso muito para permitir que sejam o que eles verdadeiramente são. Nesta idade, eles são poetas, são criadores, são inovadores”.