International Bridges for Justice / Suiça – www.ibj.org

Karen é norte-americana, filha de pais chineses e radicada em Genebra. Responsável pela estruturação de aparato jurídico em diversos países na tentativa de que não haja nenhum preso sem acesso à defensoria pública – independente do gênero ou idade, – foi a primeira mulher autorizada a entrar na China para lidar com o tema da justiça.

Visitou diversas prisões e campos de refugiados no mundo. O primeiro deles foi em Camboja, em 1994. Quando decidiu pensar em ações que, de fato, tivessem um importante impacto social, seus amigos a desencorajaram e a disseram que estava “perdida”.

O que faz a Internacional Bridges for Justice

A missão da IBJ é, em consonância com os princípios fundamentais da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proteger os direitos legais básicos de cidadãos comuns em países em desenvolvimento.  Isto significa prover representação legal competente, um julgamento justo e o direito de estar livre de torturas.

O que Karen Tse diz em Quem se Importa

“Quando eu comecei o meu trabalho, as pessoas realmente pensaram que eu estava louca. Tantas pessoas me disseram que isso nunca daria certo. ‘Por que você não arruma um emprego?’ ou ‘eu odeio ver você com esse sonho ridículo’, diziam”.

“E eu mesma às vezes não conseguia explicar porque eu não tinha um contexto para entender. E então, um dia conheci Bill Drayton e ele me disse: ‘você não é louca, você é uma empreendedora social’”.

“Eu acho que um empreendedor social é alguém que enxerga esperança onde outras pessoas não vêm esperança alguma. Enxerga possibilidades onde não há possibilidades. Eles são visionários em muitos sentidos: eles têm imaginação, têm esperança, mas são infinitamente práticos. Práticos e detalhistas, de uma maneira muito estranha”.

“Eu acredito que o homem faz a História. A História está lá, mas cabe a nós criá-la. Sabe, ‘a consciência precede os fatos’. Então, primeiro temos que imaginar, primeiro temos que saber. E depois temos que ir além do que nós pensamos ser possível. É como Kennedy disse: ‘Nós vamos para a Lua’, e todos disseram: “hmm, nós vamos para a Lua?’ Mas nós fomos para a Lua”.

“Soa até simples demais, mas eu diria que nosso maior problema tem sido a falta de crença. Falta de imaginação, falta de esperança. As pessoas não acreditam que é possível. E se as pessoas não acreditam que é possível, realmente não é”.